Instituto de Pesquisa e DNA Forense já identificou 92 criminosos, que vitimaram 262 mulheres no DF, desde meados dos anos 2000. Banco de ...
Instituto de Pesquisa e DNA Forense já identificou 92 criminosos, que vitimaram 262 mulheres no DF, desde meados dos anos 2000. Banco de perfis genéticos e equipamentos de ponta tornaram-se referência nacional e internacional
Instituto de Pesquisa e DNA Forense já identificou 92 criminosos, que vitimaram 262 mulheres no DF, desde meados dos anos 2000. Banco de perfis genéticos e equipamentos de ponta tornaram-se referência nacional e internacional
Por meio do banco de perfis genéticos, o IPDNA já identificou 92 estupradores em série que vitimaram 262 mulheres no DF, desde meados dos anos 2000. No banco, estão cadastrados perfis genéticos de vestígios coletados de cenas de crimes, de vítimas de agressores sexuais e de condenados por crimes violentos. O Correio esteve nos laboratórios onde as perícias em genética forense são realizadas e conversou com Samuel Ferreira, diretor do IPDNA da PCDF, que detalhou como as equipes trabalham.
A PCDF foi a primeira instituição no país a utilizar a técnica de genética forense em investigações criminais, a partir de 1996. Referência nacional e internacional, o IPDNA conta com mais de 20 equipamentos de tecnologia de ponta, entre eles plataformas de extração automática de DNA, quantificadores em tempo real de DNA, termocicladores para amplificação de DNA, sequenciadores e analisadores genéticos de última geração, além de duas máquinas que dispõem da mais recente inovação em exames de DNA, que é a tecnologia de DNA Rápido (Rapid DNA), capaz de realizar alguns exames com resultados em cerca de 90 minutos. O instituto foi o primeiro do país a trabalhar com a ferramenta, em 2022.
"Temos equipes de profissionais na área administrativa e na área técnica muito qualificadas, que são fundamentais para o sucesso do trabalho realizado. Na área técnica, por exemplo, são cerca de 16 profissionais entre peritos criminais, peritos médicos-legistas e técnicos de laboratório. Paralelo a isso, contamos com equipamentos sofisticados para extração de DNA, além do banco de perfis genéticos, que possibilita comparações e a identificação de autores de crimes, trazendo uma resposta para a Justiça, para a sociedade e, sobretudo, para as vítimas", apontou o Ferreira.
Segundo o diretor, que também é perito médico-legista e geneticista forense, o IPDNA atua em parceria com o Instituto de Medicina Legal (IML) e o Instituto de Criminalística(IC). "O IPDNA realiza os exames de DNA dos vestígios dos autores de crimes, coletados nos corpos das vítimas examinadas no IML durante o exame de corpo de delito, e dos vestígios dos autores de crimes, coletados
no local do crime, em objetos ou nas vestes das vítimas, pelo IC. O IPDNA analisa, então, os vestígios coletados, realiza os exames de DNA e obtém o perfil genético do agressor, possibilitando a sua identificação", explicou.
Com informação: CB
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