Portadora de paralisia cerebral, Ana Luíza Santana Soares dos Santos tinha 23 anos e não resistiu ao tratamento, mas o pai, Renato Pereira...
Portadora de paralisia cerebral, Ana Luíza Santana Soares dos Santos tinha 23 anos e não resistiu ao tratamento, mas o pai, Renato Pereira dos Santos, fez questão de ir à Ouvidoria do hospital elogiar o atendimento humanizado
Mesmo com um desfecho triste e doloroso para sua vida e de toda sua família, o comerciante Renato Pereira dos Santos, de 49 anos, não deixou de ser grato à equipe do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) pelo atendimento dado à sua filha até seu último dia de vida, em 19 de julho.
Ele fez questão de ir até o Núcleo de Ouvidoria do HRSM registrar uma carta aberta para todos os profissionais do hospital, desde a limpeza e conservação até a superintendência, agradecendo pelo trabalho desempenhado por todos.
Ana Luíza Santana Soares dos Santos tinha 23 anos. Ela era portadora de uma paralisia cerebral e foi internada no HRSM em 27 de maio com um quadro de pneumonia. Porém, a doença evoluiu e Aninha, como era apelidada pela família, faleceu em 19 de julho de 2024.
“Foi um momento de muita dor. Mas, as palavras que deixo aqui são: como sou grato a Deus por ter colocado ao longo desses dias pessoas tão especiais, tão dedicados e tão humanas. Agradeço imensamente toda a equipe do pronto-socorro, por toda a atenção e agilidade no primeiro contato, agradeço a toda equipe de segurança e recepcionistas por sempre me receber com um sorriso no rosto”, afirma.
“Foi um momento de muita dor. Mas, as palavras que deixo aqui são: como sou grato a Deus por ter colocado ao longo desses dias pessoas tão especiais, tão dedicados e tão humanas”
Renato Pereira dos Santos
Segundo seu relato, mesmo no dia em que ele mais sofria e tentava descarregar sua frustração em alguém, a equipe assistencial teve muita paciência e profissionalismo. “Conseguiram me trazer de volta à realidade e entender que estavam apenas seguindo protocolos”.
Agradecimento especial
Renato não poderia deixar de agradecer em seu relato aos médicos, que sempre se reuniam para tentar encontrar o melhor caminho para conduzir o tratamento de Ana Luíza, ao qual ele agradece a todos sem exceção, e a todos os técnicos de enfermagem do segundo andar e que tiveram contato com filha dele.
“Vocês são verdadeiros anjos nesse lugar, quero aqui deixar registrado que vocês foram peças principais, o contato direto, a linha de frente na luta pela salvação da minha filha. Se eu tivesse tido a oportunidade, daria um abraço apertado a cada um de vocês, homens e mulheres de excelência”, destaca.
Por fim, ele agradeceu de todo o coração, e em nome de toda a família, à médica Suzana Tavares. “Meu muito obrigado por tudo o que fez com a Lú, ainda que eu vivesse mais 100 anos, não esqueceria o que fez por ela, saiba que sempre terá meu respeito e gratidão”, conclui.
A equipe do Núcleo de Ouvidoria do HRSM se emocionou com o relato de Renato, principalmente quando ele falou do carinho da equipe com ele, cobrindo-o com uma manta em uma noite mais fria. “Achei tão lindo ele contando isso, foi muito emocionante. Nos sentimos felizes e emocionados com retornos tão positivos mesmo quando o desfecho é negativo”, destaca a chefe de Ouvidoria do HRSM, Fabrícia Morais.
Com informações do IgesDF
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