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PCDF deflagra operação Hard Times

  Nesta quinta-feira, dia 21 de março de 2024, a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 17ª DP, com o apoio das Polícias Civis dos...

 

Nesta quinta-feira, dia 21 de março de 2024, a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 17ª DP, com o apoio das Polícias Civis dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, deflagrou a Operação Policial "Hard Times", com o intuito de desarticular uma organização criminosa de estelionatários especializados no golpe de portabilidade de empréstimos consignados.
A investigação teve início há cinco meses, quando um servidor público residente em Taguatinga/DF recebeu uma proposta vantajosa de portabilidade de seu empréstimo consignado. No entanto, após receber o dinheiro do novo empréstimo, ele foi convencido a transferir o valor para uma falsa financeira, acreditando que estaria quitando seu empréstimo, resultando em um prejuízo aproximado de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Após a conclusão da investigação, foram identificados seis integrantes da organização criminosa que tiveram suas prisões preventivas decretadas pela 3ª Vara Criminal de Taguatinga. Além disso, foram expedidos nove mandados de busca e apreensão, e determinado o sequestro de veículos automotores e de até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), correspondentes ao valor movimentado pelas falsas financeiras no período de dois meses.
A líder do grupo é uma correspondente bancária de um banco público, residente em Indaiatuba/SP, que utilizava falsas financeiras sediadas nas cidades de Ouro Verde/SP e Viçosa/MG. Por sua vez, o núcleo de cooptação de "clientes" operava em São Paulo/SP e era composto por jovens que mantinham contato com os clientes por meio de uma "central" localizada dentro de uma produtora de videoclipes musicais, na Cidade Patriarca, São Paulo/SP, pertencente aos próprios estelionatários.
Os autores irão responder pelos crimes de estelionato (fraude eletrônica), organização criminosa e lavagem de capitais, podendo ser condenados a até 26 anos de prisão. Os valores sequestrados serão revertidos para compensar o prejuízo causado às vítimas.

Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação!

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