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Força-tarefa já retirou 15 toneladas de lixo dos bueiros de Ceilândia

 Operação de desobstrução do sistema de drenagem teve início em setembro, com trabalho conjunto entre SLU, Novacap, Administração Penitenci...

 Operação de desobstrução do sistema de drenagem teve início em setembro, com trabalho conjunto entre SLU, Novacap, Administração Penitenciária e Adasa

 “A população vem jogando esses resíduos, e, com a chegada das chuvas, estamos fazendo essa desobstrução justamente para que a água não venha invadir logo mais abaixo a casa de moradores da região”

Desde o início da operação em Ceilândia, já foram feitos 213 serviços englobando desobstrução, manutenção e limpeza de PVs e bocas de lobo, além da retirada de 15 toneladas de lixo das bocas de lobo da cidade.

Nesses bueiros são encontrados materiais diversos, como calçados, roupas, animais mortos e madeiras, que acabam por entupir as bocas de lobo. O transtorno, causado pelo descarte irregular, atinge a própria comunidade com enxurradas e alagamentos nas vias da cidade.

“A população vem jogando esses resíduos, e, com a chegada das chuvas, estamos fazendo essa desobstrução justamente para que a água não venha invadir logo mais abaixo a casa de moradores da região”, explicou o subcoordenador da Regional Oeste do SLU, Everaldo Araújo.

Pontos desobstruídos

O administrador Dilson Almeida explica que é uma operação complexa pelo tamanho da cidade, que tem mais de 10 mil bocas de lobo

As equipes já trabalharam na região de Ceilândia Norte e na Via NM3, P Sul de Ceilândia, que liga o norte da cidade à entrada do Sol Nascente, passando pela Praça da Bíblia. Atualmente, os serviços estão concentrados na Avenida Elmo Serejo; depois seguirão para a Via Leste da cidade, com a manutenção de tampas de boca de lobo quebradas, trocas de meios-fios vazados e desobstruções, com a utilização de hidrojato.

Muitos PVs foram obstruídos não apenas com lixo, mas com terra também. Segundo o administrador de Ceilândia, Dilson Almeida, esse trabalho tem que ser feito anualmente. Contudo, é uma operação complexa pelo tamanho da cidade, que tem mais de 10 mil bocas de lobo.

“É o governo trabalhando junto para melhorar as condições, principalmente a segurança da comunidade, que é muito impactada pela enxurrada. E vamos seguir com ela até o início das chuvas, porque, quando isso ocorrer, a gente tem que atacar aqueles bueiros que ficam obstruídos. A operação não para”, afirma o administrador.

A aposentada Célia Maria Dilce elogia a operação e cobra atitudes dos próprios moradores: “A população deveria ajudar também, colocar as coisas no seu devido lugar no dia da coleta, quando o pessoal passa reciclando. Mas tem gente que nem liga, coloca perto do bueiro e vai pra dentro”

Ele acrescentou que está sendo feita uma limpeza na QNR, onde o governador Ibaneis Rocha entregou a obra do Setor de Indústria, além de melhorias na via N3, na entrada do Sol Nascente, para reduzir as enxurradas e possíveis alagamentos na época de chuva.

Bueiro não é lixeira

Entre as ações da força-tarefa do GDF está a campanha Bueiro Não é Lixeira, que incentiva a conscientização da população a respeito do descarte irregular de lixo nas ruas.

A aposentada Célia Maria Dilce, 70, é moradora da Guariroba, que fica em Ceilândia. Ela conta que o entupimento de bueiros na região é muito prejudicial, porque os equipamentos transbordam e o conteúdo vai todo para a rua.

“Acho ótimo eles consertarem esse problema, porque as chuvas estão vindo muito fortes; estamos com medo dos ventos e tudo. A população deveria ajudar também, colocar as coisas no seu devido lugar no dia da coleta, quando o pessoal passa reciclando. Mas tem gente que nem liga, coloca perto do bueiro e vai pra dentro”, observa.

Marcelo Oliveira é chefe de cozinha em um restaurante na Avenida Elmo Serejo. Ele diz que a limpeza sendo feita pelo GDF vai ajudar inclusive no acesso ao comércio. “Quando chove, entope os bueiros e é um terror. É muito importante esse trabalho, é a qualidade de vida da gente, de poder sair com tranquilidade de estar chovendo e o carro não afogar”, destaca.

Ele ressalta também a importância da colaboração da população para manter as bocas de lobo limpas. “Acho que é cultural e da educação da pessoa também. Eu aprendi que não se joga nem um papel de balinha na rua”, pontua o comerciante.

Com informações: da Agência Brasília

 

 

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