Com efetiva participação da comunidade, documento estabelece o que pode e o que não pode ser feito na unidade O Instituto Brasília Ambien...
Com efetiva participação da comunidade, documento estabelece o que pode e o que não pode ser feito na unidade
O Instituto Brasília Ambiental entregou, na tarde deste sábado (24), o Plano de Manejo do Parque Ecológico das Sucupiras, localizado no Sudoeste. O documento foi uma espécie de presente para a Associação de Voluntários do Parque, que completa 20 anos de existência, e contribuiu efetivamente com a criação do documento, participando de todas as oficinas. O Plano de Manejo do parque Ecológico Sucupiras foi aprovado pela Instrução Normativa nº 5 de 14 de junho, mesma data em que foi criado o parque ecológico em 2005.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a importância do plano, que, segundo ele é um instrumento muito esperado pela comunidade. “Estamos muito felizes em conseguir entregar o plano de manejo para a comunidade do Sudoeste, representada por essa Associação que há 20 anos está empenhada no cuidar desse parque. A luta é antiga, mas eu a conheci recentemente e me solidarizei de imediato. É um prazer muito grande conseguir estar aqui e fazer esta entrega”, disse.
A superintendente de Unidades de Conservação e Biodiversidade, Marcela Versiani, informou que este foi o primeiro plano de manejo que o Brasília Ambiental fez com o número de oficinas extensivo, mas necessário. “Entendemos que uma unidade de conservação só existe se a comunidade estiver engajada, participante. Se isso não ocorre, corremos o risco de fazer um documento que não vai sair do papel e não vai resolver o nosso problema, que é dar o melhor direcionamento à Unidade”, enfatizou.
Versiani ressaltou que o plano foi elaborado com bons programas, com excelentes diretrizes que podem ser feitas para a recuperação de áreas degradadas, para o melhor uso da unidade de conservação, “que é o uso que a comunidade quer e precisa”.
Comunidade
Para o presidente da Associação de Voluntários do Parque Sucupiras, Fernando de Castro Lopes, valeu a pena a “briga muito grande” que os membros da entidade tiveram durante longo tempo. “Tivemos de enfrentar muitos embates por este plano, para que ele fosse de acordo com a legislação. Participamos ativamente das 11 oficinas que o geraram. Acho que fizemos um bom trabalho”.
O jornalista Nelson Oliveira, membro da associação, endossa as palavras do presidente da instituição. “Lutamos muito para manter essa faixa de Cerrado, muito importante para as atuais e futuras geração do Distrito Federal”.
A psicóloga Laura Guerra, também membro da entidade, tem uma relação especial com o parque. Ela, que também é artista plástica, possui uma coleção de telas inspiradas pelo Sucupiras. “Eu acompanho as mudanças de estação e vou colocando isso nas telas. Hoje são dois catálogos de obras lotados”.
Laura lembra que, pela ausência de um plano de manejo muitas coisas que deveriam ser feitas no parque não foram ainda, e outras, que não deveriam ocorrer, aconteceram. “Agora temos o Plano, que veio deixar claro o que pode e o que não pode ser feito nesta Unidade de Conservação”, comemora.
Com informações do Brasília Ambiental
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