O caso aconteceu em Botucatu (236 km de SP), na tarde de segunda (12), e é investigado pela Polícia Civil Um assistente jurídico de 36 ano...
O caso aconteceu em Botucatu (236 km de SP), na tarde de segunda (12), e é investigado pela Polícia Civil
Um assistente jurídico de 36 anos afirma ter sido agredido com socos e chutes após ser confundido com um estuprador enquanto acompanhava a filha de 13 anos, a distância, no caminho para a escola.
O caso aconteceu em Botucatu (236 km de SP), na tarde de segunda (12), e é investigado pela Polícia Civil. De acordo com a vítima, que pediu para não ter o nome divulgado, os agressores seriam funcionários e atletas da escola.
O caso foi registrado como lesão corporal, ameaça e injúria. Um dos envolvidos já foi identificado pela polícia e deve prestar depoimento nos próximos dias.
Em nota, a escola afirma que tomou ciência dos fatos narrados e que o próprio diretor da unidade chamou a polícia. Disse ainda que "aguarda a apuração do que efetivamente ocorreu pelas autoridades competentes".
O pai da adolescente conta que ele e a mãe da menina combinaram de deixar a filha ir sozinha à escola pela primeira vez naquele dia e, sem que a adolescente soubesse, decidiu acompanhá-la de longe, para garantir que não haveria problemas no trajeto.
Ele afirma que ficou a cerca de três quarteirões de distância e viu quando a filha foi abordada por três homens que estavam em um carro -ela contou depois que eles perguntaram se ela conhecia o homem que a seguia, mas ela não viu o pai e seguiu andando. O pai conta que, quando viu essa abordagem, passou a andar mais rápido para tentar alcançá-la, e então o veículo foi em sua direção.
Ainda segundo ele, os rapazes questionaram por que ele estava seguindo a garota e, mesmo após a explicação de que era pai da menina, o grupo desceu do carro e começou a agredi-lo com socos e chutes e o chamar de "estuprador", "malandro", "safado", "vagabundo" e "mentiroso". Também disseram que iriam "quebrar as duas pernas" dele.
A vítima disse que, após cair no chão algumas vezes, conseguiu correr e entrou em um prédio próximo, em busca de ajuda, mas os agressores foram atrás e continuaram a violência. Por fim, conseguiu ligar para a mãe da filha, que apareceu com a adolescente no local e só então as agressões pararam.
Os agressores deixaram o local antes da chegada da polícia. Segundo o pai da adolescente, a filha ficou em choque ao vê-lo machucado e precisou de atendimento psicológico.
Com informação: FOLHAPRESS
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