Nos últimos meses um fator muito preocupante tem tomado conta e causado pavor e preocupação de diretores, professores, alunos e comunidad...
Nos últimos meses um fator muito preocupante tem tomado conta e causado pavor e preocupação de diretores, professores, alunos e comunidade...
Nos últimos meses um fator muito preocupante tem tomado conta e causado pavor e preocupação de diretores, professores, alunos e comunidades escolares, a violência nas escolas.
Por: Samue BarbosaFonte: Noticia Certa
Por: Samuel Barbosa
Fotos: Jair Machado
Nos últimos meses um fator muito preocupante tem tomado conta e causado pavor e preocupação de diretores, professores, alunos e comunidades escolares, a violência nas escolas.
Preocupado com essa situação, o deputado Iolando (MDB) realizou na manhã desta quinta-feira, 27, uma audiência pública com a participação de diretores de escolas, professores, forças de segurança e sociedade para debater ações de segurança contra a violência nas escolas do DF, em especial Brazlândia.
Durante o evento, que aconteceu no auditório da Escola Técnica de Brazlândia, foram discutidos um conjunto de medidas preventivas e repressivas à violência nas escolas públicas e privadas do DF.
Em suas palavras a diretora da Escola Técnica, Alessandra Alves, frisou que acabar com a ideia de violência nas escolas não é uma ação isolada. “É preciso agir em conjunto, governo e sociedade, para resolver o problema que é preocupante na comunidade escolar. Nós precisamos entender quais são os fatores que estão causando a violência dentro das escolas. Cada criança recebe um ensinamento. O trabalho do Batalhão Escolar é fundamental, pois eles estão preparados para fazer as abordagens e reprimir, se for preciso", alertou Alessandra. A diretora finalizou dizendo que o trabalho de uma gestão escolar é de responsabilidade de toda comunidade.
Para a Coordenadora da Regional de Ensino de Brazlândia (CRE), Neuseli Rodrigues, a parceria do deputado Iolando junto ao governo na articulação de melhorias da segurança nas escolas é muito importante para garantir a tranquilidade dos estudantes e dos profissionais de educação. “Nossos professores já desenvolvem um trabalho diário dentro das unidades escolares voltado para o diálogo, garantindo a construção de uma sociedade melhor”, destacou Neuseli.
A Coordenadora solicitou ao deputado Iolando o empenho para construção de muros nas escolas que ainda não tem e a instalação de monitoramento por meio de câmeras de segurança.
De acordo com o diretor do Centro de Ensino Médio 2, Vila São José, Marcos Aclessio Carvalho, a violência se mostra dentro das escolas, mas a causa está do muro para fora. "Tivemos nas últimas semanas policiamento na porta das escolas e isso aumentou a sensação de segurança para os estudantes, pais de alunos e profissionais de educação. Mas é preciso aumentar o efetivo do batalhão escolar, pois só tem quatro policiais em Brazlândia e quando vai atender uma ocorrência na área rural, a cidade fica descoberta", frisou o diretor.
O Comandante do 16º Batalhão da Polícia Militar de Brazlândia (16º BPM), Major Giulliano Ribeiro, afirmou que a corporação está patrulhando diariamente com rondas ostensivas nas áreas das escolas e contribuindo com operações dentro das unidades de ensino, se for preciso.
Botão do Pânico
Ao final do evento, o deputado Iolando apresentou um projeto de sua autoria que está tramitando na Câmara Legislativa do DF em que as escolas públicas e privadas deverão desenvolver um programa chamado "botão do pânico" com a finalidade de garantir a segurança dos estudantes e dos profissionais de educação, em caso de emergência.
Ainda de acordo com o projeto, as escolas devem elaborar a implementação de protocolos para a prevenção e enfrentamento de todos os tipos de violência, incluindo a violência física, psicológica, sexual, institucional e patrimonial, bem como para o enfrentamento do bullying e do racismo nas escolas.
No PL também consta que o efetivo de vigilância nas escolas públicas e privadas do Distrito Federal deverá ser potencializado e composto por profissionais capacitados e treinados para a função, sem a utilização de armas de fogo.
O projeto será apresentado em plenário, depois de aprovado seguirá para a sanção do governador Ibaneis Rocha.
Da redação com informações do Samue Barbosa
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