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Filipinho vai às quartas em Pipeline contra Chumbinho; Medina cai, Ibelli avança

O brasileiro avançou ao ganhar duelo caseiro contra Yago Dora e terá pela frente, agora, outro compatriota, João Chianca, o Chumbinho. Atual...

O brasileiro avançou ao ganhar duelo caseiro contra Yago Dora e terá pela frente, agora, outro compatriota, João Chianca, o Chumbinho.



Atual campeão do mundo, Filipe Toledo está entre os oito melhores da etapa de Pipeline na abertura do Circuito Mundial de Surfe de 2023. O brasileiro avançou ao ganhar duelo caseiro contra Yago Dora e terá pela frente, agora, outro compatriota, João Chianca, o Chumbinho. Depois de brilhar na segunda fase, Gabriel Medina perdeu grande batalha com o australiano Jack Robinson e Miguel Pupo foi superado pelo havaiano John John Florence, que deu show na bateria. O País ainda garantiu mais um representante nas quartas de final: Caio Ibelli, que enfrenta o australiano Liam O'Brien.

Em grande dia em Pipeline, Caio Ibelli ganhou sua primeira bateria do dia e repetiu a dose nas oitavas, quando o mar já estava mais fraco. O brasileiro foi o primeiro a se garantir nas quartas com placar apertado diante de Ryan Callinan, da Austrália. Graças a um belo tubo que lhe rendeu 7.50 e virada na série, avançou com 10.47 contra 9.47. Ambos ficaram quase dez minutos aguardando ondas que não vieram.

A bateria de Caio terminou já com os compatriotas Filipe Toledo e Yago Dora na água para a quinta bateria das oitavas, o único duelo verde e amarelo da fase. Após quinze minutos de disputa, Filipinho não havia sequer pontuado, por causa da falta de ondas. E tinha contra si um 6.53 de Dora (3.50 e 3.03). Na primeira tentativa, um fraco 1.70. Com o relógio contra, o campeão mundial encaixou um 3.53, subindo para 5.23, mas ainda em desvantagem.

Filipinho teve paciência para esperar uma boa onda. E ela veio com pouco mais de sete minutos para o fim. Um tubo de 5.50 que o colocou na liderança, com 9.03. Agora era Dora quem precisava reagir, necessitando de um 5.53 - tinha de fazer a melhor marca da bateria. Até encaixou um aéreo com o cronômetro zerando, melhorando sua pontuação, mas acabou fora: 9.03 a 6.53.

João Chumbinho, que abriu a bateria 6 em vantagem, com 4.50, era quem surgia no caminho de Filipinho. Rio Waida, da Indonésia, porém, aproveitou a crescida do mar para assumir a liderança. Encaixou um 5.27, abrindo 8.20 contra 6.57 do brasileiro restando 10 minutos. A virada veio em tubo de 5.53 e 10.03 no geral.

A dupla dividia o mar com Gabriel Medina e o australiano Jack Robinson. Depois de encaixar a melhor nota da etapa, um 9.33 na segunda rodada, o brasileiro queria repetir a dose para se garantir entre os oito melhores. Estava em vantagem de 4.17 quando o adversário achou grande tubo de 5.33, subindo para o topo com 6.76. Na sequência, ambos fizeram belas manobras, com o australiano somando 11.50 contra 10.40 de Medina e se garantindo nas quartas.

O último brasileiro na água foi Miguel Pupo. Pela frente, o havaiano John John Florence que achou a melhor onda das oitavas para somar incrível nota de 9.93. Ainda somou um belo 6.00 enquanto Pupo não tinha feito nada. Na primeira boa onda, encaixou 7.17, mas nem teve tempo de reação e o bicampeão do mundo encaixou nova grande manobra de 9.40, avançando com 19.33 a 7.67.

Com informação:ESTADAO CONTEUDO

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