Ivan Moreno Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line A Corregedoria-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Núcleo de I...
Ivan Moreno
Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line |
A Corregedoria-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apuram as circunstâncias em que um delegado atira quatro vezes para ao alto ao tentar separar uma briga generalizada de adolescentes. O caso ocorreu na tarde de segunda-feira (19/9), na Cidade Estrutural.
O delegado Rodrigo Ribeiro Valadão, lotado na 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), contou que deixava o expediente da delegacia em seu carro particular, um Jeep Compass, quando avistou na esquina, ao lado do ponto de ônibus, dois grandes grupos de adolescentes que se preparavam para brigar.
Ribeiro ressaltou que havia cerca de 50 adolescentes, entre rapazes e moças. “Eles estavam de uniforme e já tinham meninas puxando o cabelo umas das outras e os homens já partindo para agressão uns contra os outros. Cheguei a gritar me identificando como policial e determinando que parassem, mas ninguém parou”, disse.
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Menor armado
O delegado afirmou ter presenciado o momento em que um dos estudantes tira uma faca do tipo peixeira da mochila. “Para evitar um crime grave, como homicídio, eu fiz os disparos para cima e para cessar as agressões recíprocas. Meu objetivo foi evitar uma tragédia e garantir a segurança das pessoas que estavam ali”, justificou.
Rodrigo Ribeiro usou uma pistola Glock, acautelada da PCDF, para efetuar os quatro disparos. Logo em seguida, os estudantes dispersaram e correram em várias direções. Antes, o delegado relatou ter pedido socorro para o plantão da delegacia para que ajudassem tanto a separar a briga quanto tentar apreender os agressores.
De acordo com informações colhidas pelos investigadores ao conversar com pessoas que moram próximas ao local da briga, estudantes de escolas públicas no Guará e Cruzeiro costumavam usar perfis nas redes sociais para marcar os brigas próximas a um ponto de ônibus. Pelo menos três confusões entre os adolescente já teriam ocorrido na região.
Da redação por Carlos Carone e Mirelle Pinheiro - Metrópoles
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