Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O equipamento surgiu como uma solução viável em locais onde é difícil o acesso dos caminhões de cole...
Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O equipamento surgiu como uma solução viável em locais onde é difícil o acesso dos caminhões de coleta...
Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
O equipamento surgiu como uma solução viável em locais onde é difícil o acesso dos caminhões de coleta
GDF investe R$ 15 milhões na separação adequada dos resíduos e evita vetores que transmitem doenças.
Práticos e seguros, os papa-lixos criados pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) vão se espalhando por todo o Distrito Federal. Desde o ano passado, o órgão já instalou 313 equipamentos como esse em 27 cidades diferentes. Outros 46 estão prontos para ser implantados. O governo investe cerca de R$ 15 milhões do governo para favorecer o descarte correto de resíduos, com meta de chegar a um total de 454 papa-lixos, no próximo ano.
O papa-lixo é um contêiner semienterrado, com capacidade de até cinco metros cúbicos, instalado em lugares estrategicamente apontados pelo SLU. É usado para receber resíduos orgânicos e indiferenciados (fraldas descartáveis, resíduos de banheiros, etc), originários de residências e pequenos comércios. Já o estabelecimento que gera mais de 120 litros de resíduos diários deve ter seu próprio recipiente de lixo, de acordo com a lei.
Os locais contemplados normalmente recebem os papa-lixos a partir de solicitações enviadas pela Ouvidoria do órgão, e também pelas empresas prestadoras de serviço. Os equipamentos são georreferenciados e passam por uma visita dos técnicos do SLU para avaliar a viabilidade. “É preciso analisar, entre outros pontos, se não há encanamento da Caesb ou fiação da CEB na região, para não interferir nesses serviços”, observa o gerente de projetos do SLU, Igor Abreu.
Segundo o diretor-presidente do órgão, Silvio Vieira, esse tipo de coletor faz a diferença tanto na limpeza urbana quanto na saúde da população, pois evita vetores que transmitem doenças. “Mas é preciso a conscientização de todos para não vandalizar e ter mais cuidado na hora de depositar os resíduos dentro do equipamento”, ressalta.
Coleta em locais difíceis
O equipamento surgiu como uma solução viável em locais de pouco acesso a caminhões de coleta. Ruas estreitas e vias não pavimentadas são alguns bons exemplos. “Temos regiões, como o Sol Nascente e áreas rurais, onde é difícil para o caminhão compactador circular. A retirada dos resíduos do papa-lixo é feita por um caminhão Munck, que iça o contêiner e retira o seu conteúdo”, explica Igor.
Por sinal, o Sol Nascente/Pôr do Sol é a região administrativa (RA) com o maior número desses coletores no DF: 63 papa-lixos. De acordo com o administrador regional, Claudio Ferreira, os equipamentos têm um papel importante por ali. “Temos algumas ruas em que é difícil até carro trafegar, imagina caminhão”, adianta. “Creio que a população passou a identificar o papa-lixo perto de suas casas, e o descarte correto aumentou”.
O SLU já mapeou as próximas regiões administrativas (RAs) que vão receber mais coletores. Samambaia terá três, e Taguatinga, mais quatro.
Da redação com informações da Agência Brasília
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