Fernanda Reichert (esquerda) e Fernanda Staniscuaski, criaram o projeto Parent in Science para ajudar mães acadêmicas - Foto: Divulgação -...
Fernanda Reichert (esquerda) e Fernanda Staniscuaski, criaram o projeto Parent in Science para ajudar mães acadêmicas - Foto: Divulgação - S...
Fernanda Reichert (esquerda) e Fernanda Staniscuaski, criaram o projeto Parent in Science para ajudar mães acadêmicas - Foto: Divulgação - Sheila Fonseca ASCOM
Um grupo de cientistas brasileiras ganhou um prêmio internacional – “Mulheres Inspiradoras na Ciência” – na categoria Science Outreach, da revista Nature, uma das publicações científicas mais conceituadas do mundo.
O projeto Parent in Science (Mães/Pais na Ciência) surgiu em 2016, na tentativa de aumentar a conscientização sobre as barreiras da maternidade na área acadêmica. A proposta é lutar por um ambiente científico mais igualitário, diverso e justo.
A iniciativa busca inspirar meninas e mulheres a quebrarem inúmeros tabus e terem sucesso em carreiras científicas.
“Em todo o mundo, as mulheres enfrentam barreiras na ciência e na academia, muitas vezes sendo forçadas a escolher entre sua carreira e a maternidade, em um sistema construído em torno dos homens”, explicou Fernanda Staniscuaski, bióloga brasileira e coordenadora do projeto, em nota enviada ao Só Notícia Boa.
A conquista tornou-se ainda mais importante por ser a primeira vez, desde a criação do prêmio, que o reconhecimento é dado para brasileiros.
Premiação
A premiação foi dada pelo trabalho desenvolvido na sistematização de dados e luta pela implantação de políticas de apoio às mães na academia.
As cientistas brasileiras ganharam um prêmio de US$ 40 mil (aproximadamente R$ 221 mil), que será todo investido no projeto e na realização de apresentações e mentorias na empresa Estée Lauder, uma das incentivadoras da premiação.
Para Fernanda, o reconhecimento do prêmio ajudará bastante no trabalho desenvolvido pelo movimento, que já está mudando a forma como a academia vê a maternidade e lutando para que as mulheres possam entrar e permanecer na ciência.
“Receber o prêmio abre uma nova janela de possibilidades para o movimento, bem como valida que nossa luta é genuína e urgente. O impacto deste prêmio permite continuar perseguindo nossos objetivos”, comemora a pesquisadora.
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