Arte produzida pelo artista Caabure celebra as relações entre Brasil e Israel Parceria entre o Escritório de Assuntos Internacionais do Go...
Arte produzida pelo artista Caabure celebra as relações entre Brasil e Israel
A Estação Galeria do metrô de Brasília ganhou mais vida, cultura e cor. Uma parceria entre o Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI), o Metrô-DF e a embaixada israelense proporcionou a realização de um mural artístico em grafite pelo artista Rodolfo Madureira, conhecido como Caabure (@caabure), que expressa a relação entre a capital brasileira e Israel.
“Brasília é uma cidade internacional por vocação”, enfatiza a chefe do EAI, Renata Zuquim. “Temos mais de 130 representações diplomáticas em nossa cidade e queremos mostrar à população local, cada vez mais, as culturas que abraçamos. Entre elas, com muita honra, a israelense. A cultura é um elo universal entre os países, e é o que este painel representa, com tanta sabedoria, por meio do trabalho do Caabure, um artista brasiliense que tanto nos orgulha”, diz.
Para o embaixador de Israel, Daniel Zonshine, a iniciativa é importante para integrar ainda mais a população local ao âmbito internacional. “Quando falamos sobre nações, falamos sobre cooperação. Com esse painel podemos aproximar a população brasiliense da cultura e dos símbolos israelenses”, acredita.
O presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, agradeceu aos envolvidos na ação, especialmente ao EAI. “O Escritório de Assuntos Internacionais do GDF tem nos dado a oportunidade de participar de inúmeros projetos”, afirma, relembrando iniciativas como a exposição Europe Readr, também articulada por meio do Escritório e que permanece nas 27 estações do metrô até dezembro deste ano.
O artista Caabure agradeceu a oportunidade de participar do projeto. “Foi uma honra fazer esse mural. Estava representando o Brasil e também Israel, então foi muito gratificante para mim. O tempo em que fiquei produzindo a arte também foi muito interessante. Várias pessoas paravam para elogiar o trabalho e conversar comigo, agradecendo por estarmos fazendo aquilo”, conta.
“Foram quatro dias de trabalho. Uma mulher que passou por ali disse que eu estava melhorando o dia dela com as cores. O contato com o pessoal que usa o metrô foi muito legal. Os funcionários também foram muito receptivos. Foi uma experiência perfeita”, comemora Caabure.
Para ele, a iniciativa deve ser replicada. “Foi o primeiro grafite dentro de uma estação de metrô, entrando para a história da arte de rua, mostrando que o grafite pode chegar a lugares que muita gente nunca imaginou. Espero que isso abra portas para que outros artistas também possam se expressar e deixar sua arte em outras estações. Existe muito espaço disponível e todos sairiam ganhando”, conclui o artista
Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI)
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