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Os Restaurantes Comunitários do DF, serviram mais de 130 mil refeições nesta semana

  Na última quarta-feira, as 14 unidades reabriram os refeitórios para atender o público de forma presencial Os 14 restaurantes comunitários...

 


Na última quarta-feira, as 14 unidades reabriram os refeitórios para atender o público de forma presencial

Os 14 restaurantes comunitários forneceram 130.736 refeições nesta semana. As unidades reabriram na última quarta-feira (18) os refeitórios para o atendimento ao público de forma presencial. No total, nos quatro primeiros dias de reabertura dos refeitórios foram servidas 85.661 refeições, entre marmitas e pratos consumidos nos refeitórios.

Os refeitórios dos restaurantes estavam fechados para conter a disseminação da segunda onda da covid-19 | Fotos: Renato Raphael/Sedes

Para realizar as refeições dentro dos restaurantes, a população precisa seguir as medidas de segurança contra a covid-19, estabelecidas pelos órgãos de saúde: todos os usuários têm a temperatura aferida, assentos foram obstruídos para evitar que as pessoas sentem próximas umas das outras e faixas no chão indicam a necessidade do distanciamento social. Associado a isso, segue a obrigatoriedade do uso constante de máscara e higienização das mãos com álcool gel.

Frequentadora do Restaurante Comunitário do Paranoá, a autônoma Márcia Sousa, de 35 anos, pegava a marmita e almoçava todos os dias na rua, nas proximidades da unidade. “Eu gostei muito de poder voltar a almoçar aqui no refeitório, poder voltar à normalidade tomando todos os cuidados”, relata. “Lá fora era mais arriscado. Aqui é limpo, mais agradável, não tem pombo, nem cachorro. Eu fiquei muito feliz de almoçar aqui”.

Os refeitórios estavam fechados desde março para conter a disseminação da segunda onda da covid-19. Durante esse tempo, para garantir a alimentação da população em vulnerabilidade social, as unidades serviram apenas marmitas.

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha ressalta que, agora, estão liberadas até duas marmitas por pessoa, seguindo a legislação da política de segurança alimentar e nutricional do DF, como era feito antes da pandemia. “Voltamos a servir a alimentação dentro dentro dos próprios restaurantes. Mas os usuários que desejarem podem levar até duas marmitas para casa, como era feito antes. Reforço que as unidades estão respeitando rigorosamente os protocolos sanitários de higiene nos refeitórios para receber os usuários com conforto e segurança”, reitera a gestora.

Segundo a secretária, está mantida a gratuidade de até duas marmitas para pessoas em situação de rua atendidas pelo Serviço Especializado de Atendimento Social (Seas).

“Essa é uma fase de readaptação, até mesmo para os funcionários, que estavam acostumados com outro ritmo. Reforçamos as equipes nesses quatros primeiros dias. Realizamos durante toda a semana um trabalho de conscientização com os usuários, inclusive colocamos informativo nas unidades”, explica o gerente do Restaurante Comunitário do Paranoá, Flávio Vilas Boas.

Os distanciamentos são respeitados tanto na hora de fazer o prato, como na hora do consumo dos alimentos

Para Guilherme da Silva, de 21 anos, que trabalha com reciclagem, o que chamou a atenção foi a segurança do refeitório. “É bem mais confortável comer dentro do restaurante; comer marmita na rua com esse sol é muito ruim. Agora, me sinto mais seguro, o banco tem a marcação certinha, passei álcool em gel. Almoço aqui há três anos e pretendo voltar para almoçar no refeitório”, destaca Guilherme, usuário do Restaurante Comunitário do Paranoá.

Segurança alimentar

A refeição servida nos 14 restaurantes comunitários custa R$ 1 para o consumidor, sendo que as unidade do Paranoá e Brazlândia vendem o café da manhã a R$ 0,50. Essa alimentação é elaboradas por funcionários da empresa contratada, contando com planejamento e monitoramento de uma equipe da Sedes para assegurar uma alimentação balanceada.

“A equipe de nutricionistas da secretaria estabelece critérios para garantir a qualidade dessa refeição. Temos servidores que acompanham as demandas da população diretamente nas unidades, para verificar se as refeições estão adequadas. Também priorizamos os alimentos da safra, as frutas da estação e recomendamos às empresas que adquiram alimentos dos produtores locais”, explica a secretária Mayara Rocha.

Nos primeiros sete meses deste ano, as 14 restaurantes comunitários serviram 740 mil refeições. As unidades funcionam, para o almoço, de segunda a sábado, das 11h às 14h.

 Da redação com informações da Sedes

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